de repente estava ali, e era diferente de todos os outros, mas ainda assim aconteceu algumas vezes, e eu espero que continue acontecendo, mesmo que raras, essas vezes foram todas, e ele era, simplesmente era,
era amor.
está ou não está, não é construído ou planejado ou alimentado.
por experiência eu digo que é, que está, ou não está, e geralmente ele não está.
não em sua forma especial, única e altruísta.
difícil é fazer ser real, e ao mesmo tempo tão mágico que não pode estar aqui,
o amor está dentro.
o que está fora é a pele da sobrevivência.
não tem nada a ver com paixão, a paixão pode ou não estar, mas isso não interfere na intensidade daquele que não pode ser alterado.
é muito mais reconhecimento, te vejo e te reconheço, eu te amo e você me ama, é sempre correspondido, nós entramos e percebemos que nosso "dentro" é o mesmo lugar.
e ao mesmo tempo é tão egoísta.
acaba a busca, acaba a busca, eu disse que finalmente, acabou a sua busca!
mas não acabou a busca do outro,
como viver no paraíso de vossas presenças e deixar todos os outros sofrendo com a dor da existência do ser? não nos seria permitido,
não enquanto o sol for apenas um, não enquanto precisarmos da morte.
Você já comeu goiabada com queijo, o famoso “Romeu e Julieta”?
ResponderExcluirDoce com salgado é assim que me sinto quando leio seus textos, feliz e triste, esperançoso e desacreditado, apaixonado e solitário, racional e irracional.
Gosto dessa incerteza, dessa incoerência, gosto dos seus textos.
Parabens.
é como percebo a vida, contradições necessárias para que seja interessante viver.
ResponderExcluirComo disse o poeta:
ResponderExcluir"Essa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi."
E como eu digo:
"Pule o muro, atavesse para o outro lado".